quarta-feira, 3 de junho de 2009

Ecos de um corpo em fragmento

Ecos de um corpo em fragmento


Vento que sopram lejos
trazendo o cheiro doce do sangue
do corpo em agonia

Sorriso quebrado
como os cacos do espelho
em que você se mirou um dia

Tiros pelo ar!
Ecos na cidade...
(...) Do sangue derramado no asfalto
pelas crianças famintas

Lágrimas lavadas na ironia
de um destino incerto
Enquanto a chuva cai
levando os ecos do corpo em agonia

Os dias passam,
e seus passos são vacilantes.
"- Nós que estamos prestes à morrer, o saudamos!"


Carl H. Dufresne

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