quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Consolação

Consolação


Não sinto o ar a minha volta
Não, da mesma forma que os desejos à flor da pele.
Consciência do que limita
O limitante da alma

A mão solitária na mesa
Desejosa de atenção
E você limitado ao olhar...

A mudança do espírito solitário
Sem ação
Sem força
Mas desejoso
de não ser aquilo que o detêm

Medo, diante de um olhar
Um olhar que não é para você
A razão que cai diante da percepção

Medo!
Mudanças!
Necessárias...

Corrupção daquilo que acredita
para a sobrevivência do ser.


Carl H. Dufresne

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